Olá ninos *** Lembrem-se lá de tradições das vossas terras... Ou histórias que as vossas avós vos contavam...Ou receitas tradicionais... Ou o que quiserem, desde que tenha a ver com a cultura popular... E postem aqui!
Na terra do meu pai, Tinalhas, Castelo Branco, na noite da consoada vai-se sempre à missa do galo e depois toda a gente se aquece no madeiro... É muito giro! E depois vai-se para casa, cear e beber cacau (e depois a malta nova vai beber uns copinhos valentes, lololol!) Beijinhuzzz
Na aldeia dos meus avós paternos que já faleceram, numa aldeia chamada Brunhoso no Portugal profundo, faz-se em todos os funerais da aldeia o seguinte: atira-se uma bandeira do cimo da igreja para o chão e consoante o lado da bandeira que fica para cima, fica indicado se a próxima pessoa na aldeia a morrer é homem ou mulher. Eu próprio já vi essa cena e não se sabe há quanto tempo se faz isso, mas não há memória de a bandeira alguma vez ter falhado na sua previsão...
Nhac... infelizmente ainda sou muito citadino... e as únicas tradições que há em Matosinhos é comer-se peixe, muito peixe com vinho verde, e pá gente da minha idade é gastar o dinheiro que os paizinhos nos dão em cigarros (para partilhar com toda a gente) e bilhar, (como na música, lol) e roupas bonitas. Enfim, isto no tempo do meu pai, em que o dinheiro era partilhado por todos e havia um espírito de manalha quase impossível de idealizar hoje. Mas isto já são tempos idos, da era da revolução hippie...
A última engraçada que ouvi era assim... Lá prós lados de Tavira há uma cascata, o Pego do Inferno... Antigamente diziam que a "lagoa" não tinha fundo... E que quem lá caísse não tinha mesmo salvação... Dizem que por lá ficou um pastor e as suas ovelhas e um cavaleiro e o seu cavalo... E que a alma deles continua por lá, que quem lá for à noite ainda os consegue ouvir e sentir! Será? Hahahahahaha
Porra, e então ninguém sabe de como se chama aquele fantasma que se diz (ou dizia) que aparecia muito pelos lados de beja, nos campos, ao cair da tarde, de um senhor. E as pessoooas contavam umas às outras que as viam, e tal... o bisavô da minha mãe (meu trisavô, lol) era o gajo que acendia os lampiões em Beja, antes de haver electricidade, claro, e pronto, ele saía de casa e acendia-os quando vinha a noite. E costumava contar à minha mãe como via o fantasma a passar pelos campos... ainda hei-de saber que fantasma é, pergunto melhor à minha mãe.
Toda a vida eu ouvi o meu avô cantar... Senhora do Almortão Senhora, senhora do Almortão Senhora do Almortão Ó minha linda raiana Virai costas a Castela Não queirais ser castelhana Olha a laranjinha Que caiu, caiu Num regato d'água, Nunca mais se viu. Nunca mais se viu, Nem se torna a ver Cravos à janela, Rosas a nascer… Senhora, Senhora do Almortão Senhora do Almortão A vossa capela cheira Cheira a cravos cheira a rosas Cheira a flôr de laranjeira Olha a laranjinha Que caiu, caiu Num regato d'água, Nunca mais se viu. Nunca mais se viu, Nem se torna a ver Cravos à janela, Rosas a nascer… Senhora, senhora do Almortão senhora do Almortão Eu p'ró ano não prometo Que morreu o meu amor Ando vestida de preto Olha a laranjinha Que caiu, caiu Num regato d'água, Nunca mais se viu. Nunca mais se viu, Nem se torna a ver Cravos à janela, Rosas a nascer…
e a cantar... Ó Castelo Branco, Ó Castelo Branco Mirando o cimo da serra, ai mirando o cimo da serra Ai, quem nasceu em Castelo Branco Não é feliz noutra terra Ai, não é feliz noutra terra. Coração da serra, não ama a cidade Só na sua terra se sente à vontade Eu nasci na beira sou homem pequeno Sou como o granito bem rijo e moreno. Lá lá lá lá ...... Meu bem quem me dera Lá nos altos montes Andar ao sol todo o dia, ai andar ao sol todo o dia Beber água fresca em todas as fontes Cantar como a cotovia Ai cantar como a cotovia. Coração da serra, não ama a cidade Só na sua terra se sente à vontade Eu nasci na beira sou homem pequeno Sou como o granito bem rijo e moreno. Lá lá lá lá ..... Ó Castelo Branco, ó Castelo Branco Mirando o cimo da serra, ai mirando o cimo da serra Ai quem nasceu lá em Castelo Branco Não é feliz noutra terra Ai não é feliz noutra terra. Coração da serra, não ama a cidade Só na sua terra se sente à vontade Eu nasci na beira sou homem pequeno Sou como o granito bem rijo e moreno
E eu canto assim... A Azeitona já está preta A azeitona já está preta, a azeitona já está preta, Já se pode armar aos tordos, já se pode armar aos tordos Diz-me linda rapariga, diz-me linda rapariga, Como vais de amores novos, como vais de amores novos. É mentira, é mentira É mentira, sim senhor Eu nunca pedi um beijo Quem mo deu foi meu amor!!! É mentira, é mentira É mentira, sim senhor Eu nunca pedi um beijo Quem mo deu foi meu amor!!! Ai que lindo chapéu preto, ai que lindo chapéu preto Naquela cabeça vai, naquela cabeça vai... Ai que lindo rapazinho, ai que lindo rapazinho Para genro do meu pai, para genro do meu pai... É mentira, é mentira É mentira, sim senhor Eu nunca pedi um beijo Quem mo deu foi meu amor!!! É mentira, é mentira É mentira, sim senhor Eu nunca pedi um beijo Quem mo deu foi meu amor!!! Quem me dera ser colete, Quem me dera ser colete, Quem me dera ser botão, Quem me dera ser botão, Para andar agarradinha, Para andar agarradinha, Juntinha ao teu coração... Juntinha ao teu coração...
mmmm, bonitas canciones, hehehe, son muy graciosas, eso me gustaría a mí oírlo en persona, hehehe. Eu agora mesmo nao me lembro de ninguna tradiçoe, mais eu sei e cuando me lembre, eu pondrei aqui mesmo. Cada día falo peor el portugués